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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Poeta Marla de Queiroz- acertei o caminho não porque segui as setas, mas porque desrespeitei todas as placas de aviso”.

Não quero mais o beijo molhado, o derretimento castanho dos olhos, o sorriso sacana. Não creio mais em tardes febris ou saudades desesperadas. Tudo é verbo, verso, papo furado. Tudo pode ser rasgado, cuspido, jogado no lixo. Obra prima perdida em rasuras. Poesia sem calor de corpo. Paixão destituída de loucura. Fogo morto. 
Não quero mais o encaixe de tudo, o perfume da pele, a carícia dos dedos. Não creio mais em noites acesas, em madrugadas intensas, em manhãs de luxúria. Tudo é fome e desejo de saciedade. Tudo é espera por novidades. Displicência de afetos, perda de tempo, sexo sem vontade. 
Não quero mais sensações de eternidade, abraços pra sempre, sussurros de amor. Creio em frases desacompanhadas, em palavras cruas, textos sem autor. Tudo é falta de comprometimento, tudo é vácuo, vazio, relento. Tudo é falta de rumo, um peito apertado, tristeza sem dor...


Marla de Queiroz

3 comentários:

  1. E por tantas vezes já me senti assim...
    Lindo demais apesar de ser uma desistencia.
    Bjos achocolatados

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  2. É...parece que acordou...para desistir!

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  3. Nossa...quero lhe parabenizar...seu blog é lindo de viver...layout maravilhosos...estou encantada com tudo o que tem aqui...
    Já virei fã e estou a te seguir...
    Deixo o convite para visitar meu simples cantinho...será um prazer...
    Tenha uma linda noite...bjs...Marcia...

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