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terça-feira, 22 de junho de 2010

Eu sou uma eterna apaixonada por palavras. Música. E pessoas inteiras. Não me importa seu sobrenome, onde você nasceu, quanto carrega no bolso. Pessoas vazias são chatas e me dão sono. Gosto de quem mete a cara, arrisca o verso, desafia a vida...Eu sou criança. E vou crescer assim.


Não sei se sou mais pertubada ou pertubadora como você disse. Talvez seja uma coisa e outra. Nem uma coisa nem outra. Ou viva intercalando ser e não ser, conforme o dia. Quem importa?

Bombons sonho de valsa quando se o mundo não dá sinal. Nessas horas, eu (que odeio celular!!) fico olhando para o pobre do aparelho, como se telepaticamente ele fosse me ajudar.

É aquela velha história. Amor, pra mim, só dura em liberdade. Nasci pra ser livre e - quem quiser - que me deixe assim. Tenho dois pares de asas, um desejo infinito no peito e um lado druida que não se cala. Sou guerreira.

Os textos surgem de detalhes: uma palavra, um silêncio, um olhar, um sentimento que não te deixa, uma tristeza que chega sem pedir licença, uma alegria que invade, uma dúvida, um não-saber sobre tudo o que há por dentro.
Fernanda Mello

Quer me entender? Não precisa. Quer me fazer feliz? Me dê um chocolate, um bilhete, um brinde que você ganhou e não gostou, uma mentira bonita pra me fazer sonhar. Não importa. Todo dia é dia de ser criança e criança não liga pra preço, pra laço de fita e cartão com relevo.

Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica. Por isso, faço a minha sorte. Sou fiel ao que sinto. Aceito feliz quem eu sou.

Se eu gostar de você tenha a gentileza de não me deixar tão solta. Não me pergunte aonde vou, mas me peça pra voltar. Sou fácil de ler, mas não tente descobrir porque o mesmo refrão insiste em tocar tanto. Se eu gostar de você, tenha a delicadeza de também gostar de mim. E me deixe ser, assim...

Sou fácil de ler, mas não tente descobrir porque o mesmo refrão insiste em tocar tanto. Se eu gostar de você, tenha a delicadeza de também gostar de mim. E me deixe ser, assim, exatamente como eu sou. Meio gato, meio gente. Desconfiada. E independente.

A irreverência de Fernanda Mello




Eu tenho um caderno delicioso de frases que vive em constante atualização. Adoro todas. Mas existe uma que é eterna: "Qualquer coisa é a casa da poesia", Adélia Prado. É de uma singeleza sem tamanho.

Aos 37 anos, a canceriana Fernanda Mello vive como uma mocinha que dança a valsa dos 15 anos a todo momento: não se cansa de sonhar, bailar, e amar. Redatora publicitária, cronista da revista Rio Sport Center, blogueira, e compositora de grandes sucessos musicais de artistas como, por exemplo, Jota Quest, Tianastácia, Wanessa Camargo e Felipe Dylon, ela se orgulha ao digitar a esta entrevista sua principal atividade: "tudo o que eu faço na vida é escrever".

E o público agradece. Responsável pelo blog "Coração na Boca", que estreou na web em 2003, pelo servidor de blogs do Terra, no mês de Agosto deste ano, Fernanda mudou seu blog de servidor, após o Terra descontinuar o serviço gratuito para blogs. Na comunidade do Orkut dedicada à escritora, e na de seu Fã Clube "Princesa de Rua", os fãs pediram o retorno do blog, que em menos três meses já foi visitado mais de 24.700 vezes. Em um de seus textos, que circulam por toda a internet, ela se define como uma princesa de rua, como quem mistura o glamour e a simplicidade.

A escritora, há alguns anos, namorou com Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest, e hoje são apenas amigos, mas o espaço conquistado por ela é de um caminho próprio. Grandes sucessos do grupo mineiro de pop rock, como "O que eu também não entendo", "Mais uma vez" e "Só hoje", são de autoria de Fernanda. Nesta entrevista, ela, apaixonada pela vida e romântica assumida, demonstra não temer nada. Se há quem diga que quem ama demais um dia acaba em um apartamento sozinho e rodeado de gatos, não se preocupe, Fernanda mora sozinha com Cazuza e Bebel, seus dois gatos, e está muito bem, obrigada.



Com várias páginas em branco, de uma vida de poesia, a serem escritas, Fernanda Mello, essa princesa de rua, parece saber o que muitos ainda não aprenderam: por mais que a carruagem às vezes insista em voltar a ser abóbora, o destino de quem nasceu para ser princesa sempre será o castelo (e nem precisa perder o sapatinho de cristal, o scarpin de oncinha, a bota de cano alto, o tênis da Sandy, as havaianas...).



Visite o blog da Fernanda Mello:http://www.fernandacmello.blogspot.com/