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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Dia Internacional da Dança


Dia Internacional da Dança vem sendo celebrado no dia 29 de abril, promovido peloConselho Internacional de Dança (CID), uma organização interna da UNESCO para todos tipos de dança.
A comemoração foi introduzida em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança da UNESCO. A data comemora o nascimento de Jean-Georges Noverre (1727-1810), o criador do balémoderno.
Entre os objetivos do Dia da Dança estão o aumento da atenção pela importância da dança entre o público geral, assim como incentivar governos de todo o mundo para fornecerem um local próprio para dança em todos sistemas de educação, do ensino infantil ao superior.
Enquanto a dança tem sido uma parte integral da cultura humana através de sua história, não é prioridade oficial no mundo. Em particular, o prof. Alkis Raftis, então presidente do Conselho Internacional de Dança, disse em seu discurso em 2003 que "em mais da metade dos 200 países no mundo, a dança não aparece em textos legais (para melhor ou para pior!). Não há fundos no orçamento do Estado alocados para o apoio a este tipo de arte. Não há educação da dança, seja privada ou pública".
O foco do Dia da Dança está na educação infantil. O CID alerta os estabelecimentos que contatem o seu Ministério da Educação com as propostas para celebrar este dia em todas escolas, escrevendo redações sobre dança, desenhando imagens de dança, dançando em ruas, etc. Enfim, manifestando em crianças e consequentemente nos adultos, a vontade e importância da dança arte na vida do ser humano

A dança e a alma - Carlos Drummond de Andrade



A dança?Não é movimento

súbito gesto musical
É concentração,num momento,
da humana graça natural

No solo não,no éter pairamos,
nele amaríamos ficar.
A dança-não vento nos ramos
seiva,força,perene estar
um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão 
libertar-se por todo lado...

Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir a forma do ser
por sobre o mistério das fábulas

Dia Mundial da Dança - 29 de Abril

A DANÇA - Pablo Neruda


Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio 
ou flecha de cravos que propagam o fogo: 
te amo secretamente, entre a sombra e a alma.
.
Te amo como a planta que não floresce e leva 
dentro de si, oculta, a luz daquelas flores, 
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo 
o apertado aroma que ascender da terra.
.
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde, 
te amo directamente sem problemas nem orgulho: 
assim te amo porque não sei amar de outra maneira, 
Se não assim deste modo em que não sou nem és 
tão perto que a tua mão sobre meu peito é minha 
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.



Dia Mundial da Dança - 29 de Abril

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Simone de Beauvoir



















Simone Lucie-Ernestine-Marie-Bertrand de Beauvoir nasceu em Paris, em 1908. Forma-se em filosofia, em 1929, com uma tese sobre Leibniz. É nessa época que conhece o filósofo Jean-Paul Sartre, que será seu companheiro de toda a vida.

Em 1945, ela funda, com Sartre, o combativo periódico Les Temps Modernes.

Escritora e feminista, Simone de Beauvoir fez parte de um grupo de filósofos-escritores associados ao existencialismo - movimento que teria enorme influência na cultura européia de meados do século passado, com repercussões no mundo inteiro.

Retirado do site: http://www.simonebeauvoir.kit.net


Simone de Beauvoir


Dados retirados do site
http://www.bc.furb.br/sarauEletronico
“Cada manhã, antes mesmo de abrir os olhos,Balanço final reconheço minha cama, meu quarto. Mas se durmo à tarde, em meu estúdio, experimento, às vezes, ao acordar, um espanto pueril: por que sou eu? O que me surpreende – como à criança quando toma consciência de sua própria identidade – é o fato de encontrar-me aqui, agora, dentro desta vida e não de uma outra: por que acaso? Se a considero do exterior, em primeiro lugar parece inacreditável que eu tenha nascido. A penetração de um determinado óvulo por um determinado espermatozóide, implicando o encontro e o nascimento de meus pais e de todos os seus ancestrais, não tinha uma chance entre milhares de ocorrer. Foi um acaso, conforme o estado atual da ciência, totalmente imprevisível, que me fez nascer mulher. Depois, para cada instante de meu passado mil futuros diferentesO sangue dos outros me parecem concebíveis: adoecer e interromper meus estudos; não conhecer Sartre; qualquer outra coisa. Jogada no mundo, fui submetida a suas leis e a seus acidentes, dependendo de vontades alheias, de circunstâncias, da história: estou, portanto, justificada por sentir minha contingência; o que me atordoa é que ao mesmo tempo não o estou. O problema não existiria se eu não tivesse nascido: tenho que partir do fato de que existo. E, certamente, o futuro daquela que fui podia fazer-me diferente do que sou. Mas então seria essa outra quem se interrogaria sobre si mesma. Para aquela que diz: eis-me, não há conciliação possível. No entanto, essa necessária coincidênciaA convidada do sujeito com sua história não é suficiente para dissipar minha perplexidade. Minha vida: familiar e distante, ela me define e eu sou exterior a ela. O que é exatamente esse objeto bizarro?”

Simone de Beauvoir




sábado, 17 de abril de 2010

A SENSIBILIDADE DE SIMPLESMENTE TERESA

TERESA, POR ELA MESMA

Sei lá! Sei lá! Eu sei lá bem quem sou. Um fogo-fátuo Uma miragem... Sou um reflexo... Um canto de paisagem Ou apenas cenário! Um vaivém como a sorte Hoje aqui, depois além! Sei lá quem sou!Sei lá! Sou a roupagem De um doido que partiu Numa romagem E nunca mais voltou! Eu sei lá quem!... Sou um verme Que um dia quis ser astro... Uma estátua truncada de alabastro... Uma chaga sangrenta do Senhor... Sei lá quem sou?! Sei lá! Cumprindo os fados Num mundo de maldades e pecados Sou mais um mau Sou mais um pecador... (Florbela Espanca)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

... Desculpem, mas este blog vai entrar numa espécie de hibernação temporária...