Dizem que quem se
descreve, se limita.
Não
concordo.
Ao descrever-me,
exercito o que de
"humano" há em
mim.
É a oportunidade
que tenho de mostrar
defeitos e virtudes.
Isso
não é limitar-se,
é praticar auto crítica.
Gosto de descrever-me!
Alivia
minha alma e
poupa meus ouvidos de
perguntas estúpidas,
como
por exemplo:
"Por que não disseste
que tu eras assim?"
Prefiro
ouvir somente:
"tu já tinha me avisado..."
Mas, a auto descrição
requer
que sejamos
verdadeiros e honestos.
Por isso que não tenho
medo
de descrever-me
com tanta frequencia.
É como se me redimisse,
liberto-me
assim, de
desculpas hipócritas!
Bendita sejas Tu,
Auto-Crítica-Redentora!...
(Ginna
Gaiotti®)
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