Não espero nada, porque tudo o que mais importa já está ali, não há
felicidade mais pura do que essa que não depende de nenhuma motivação
externa para cantar. Nele, eu me sinto em casa de novo, relembro a
textura suave da nossa verdadeira natureza, perene e inalterável, ainda
que nos afastemos muito dela e raramente consigamos estar no seu abraço.
Por mais que eu a esqueça pouco tempo depois, e sempre a esqueço nos
rodamoinhos emocionais do cotidiano, nunca saio com as mãos vazias:
trago de lá algumas mudas de sol que, mesmo quando eu não percebo, me
ajudam a clarear os trechos de breu do caminho.
Tudo o que posso fazer é ser eu
-
Mas se eu não souber, prometo que invento. No tom da invenção, tudo é mais
nobre ao coração. Levarei em conta as nossas juras, enquanto conto as
cont...
Há 5 dias
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