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sábado, 9 de janeiro de 2010

No todo que me sou




Até quando serei esta massa retraída
Com tantas marcas nesta face traída
Sem nunca encontrar a saída?


Até quando terei de mim apenas passagens
De nunca me ter em alegres estiagens
Voltando ao mesmo ponto após tantas viagens?


Quem vem lá me oferecendo mais
Como em leilão de grandes ais,
Que me torna o troféu de tantos finais?


Quem me deseja com meus segredos
Descobrir-me entre tantos rochedos 
Onde me escondo de todos os meus medos?


Pra que dividir-me em tantas partes 
Fatias de desejos, pedaços descartáveis,
Se neste todo é que me sou?


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