Sua poesia é enganosamente prosaica. O leitor superficial não sentirá falta de sua divisão em versos, sempre muito descritivos e de um ritmo imperceptível e sutil. Da mesma forma, sua prosa é ilusoriamente poética: ela não descreve, no sentido clássico de repetir o fluxo do tempo como se segue a correnteza de um rio, mas reproduz flashes de instantes. Estes compõem uma espécie de colcha de retalhos de uma forma tão heterodoxa que, também no romance, não é fácil pesquisar o DNA literário da Autora.
Tudo o que posso fazer é ser eu
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Mas se eu não souber, prometo que invento. No tom da invenção, tudo é mais
nobre ao coração. Levarei em conta as nossas juras, enquanto conto as
cont...
Há 5 dias
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