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terça-feira, 10 de novembro de 2009

O contorno de um jarro,
a etérea rosa,
o piano
em teclas de sonho a vibrar:
um solitário noturno ou, quem sabe,
um mais que eterno romance,
uma serenata a duas mãos
tocada.
Assim nos céus,
À pálida memória de uma lua
ou de velas a bruxulear,
espectros de noivos,
irredimíveis ébrios de amor,
em alcovas de brumas
a valsar.

(Fernando Campanella)

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