(In)certo é que hoje eu não sei
se viro inverno e acolho o calor
dos nossos corpos que mentem
ou se veraneio e deixo escapar
a brisa, a noite, a mão
que amanhece desenhando
o teu amor no meu tempo
a tua dor no meu rosto
a tua alma no meu corpo
que no agora desaprende
e não te prende nas horas
em que o meu riso
fica sob.
(Priscila Rôde)
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