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sábado, 14 de novembro de 2009

Mario Quintana – O Poeta das Coisas Simples


PEQUENO ESCLARECIMENTO
Os poetas não são azuis nem nada, como pensam alguns supersticiosos, nem sujeitos a ataques súbitos de levitação. O de que eles mais gostam é estar em silêncio - um silêncio que subjaz a quaisquer escapes motorísticos e declamatórios. Um silêncio... Este impoluível silêncio em que escrevo e em que tu me lês.
Mario Quintana - A vaca e o hipogrifo

Série Mario Quintana- Fotos Olga Gorelova


" O valor das coisas não estão no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparavéis ".

Nossa loucura é a mais sensata das emoções; tudo o que fazemos deixamos como exemplo para os que sonham um dia em serem assim como nós: LOUCOS... Mas FELIZES!

Tão bom morrer de amor e continuar vivendo.

Quem não compreende um olhar,
tampouco compreenderá uma longa explicação


O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo...
Mário Quintana


O Poema
O poema essa estranha máscara mais verdadeira do que a própria face.


Dupla Delícia
O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.


Destino Atroz
Um poeta sofre três vezes: primeiro quando ele os sente, depois quando ele os escreve e, por último, quando declamam os seus versos.


Biografia
Era um grande nome — ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele.


A Arte de Ler
O leitor que mais admiro é aquele que não chegou até a presente linha. Neste momento já interrompeu a leitura e está continuando a viagem por conta própria.

Mario Quintana – O Poeta das Coisas Simples


Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras
seriam as mais simples do mundo,
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas
do lado de fora do papel... Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento
da Poesia...
como
uma pobre lanterna que incendiou!