Não espero nada, porque tudo o que mais importa já está ali, não há
felicidade mais pura do que essa que não depende de nenhuma motivação
externa para cantar. Nele, eu me sinto em casa de novo, relembro a
textura suave da nossa verdadeira natureza, perene e inalterável, ainda
que nos afastemos muito dela e raramente consigamos estar no seu abraço.
Por mais que eu a esqueça pouco tempo depois, e sempre a esqueço nos
rodamoinhos emocionais do cotidiano, nunca saio com as mãos vazias:
trago de lá algumas mudas de sol que, mesmo quando eu não percebo, me
ajudam a clarear os trechos de breu do caminho.
Diálogo com as flores
-
O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo.
Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe
confiav...
Há 2 semanas


Nenhum comentário:
Postar um comentário