Sua poesia é enganosamente prosaica. O leitor superficial não sentirá falta de sua divisão em versos, sempre muito descritivos e de um ritmo imperceptível e sutil. Da mesma forma, sua prosa é ilusoriamente poética: ela não descreve, no sentido clássico de repetir o fluxo do tempo como se segue a correnteza de um rio, mas reproduz flashes de instantes. Estes compõem uma espécie de colcha de retalhos de uma forma tão heterodoxa que, também no romance, não é fácil pesquisar o DNA literário da Autora.
Abraça-me
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Abraça-me. Quero ouvir o vento que vem da tua pele, e ver o sol nascer do
intenso calor dos nossos corpos. Quando me perfumo assim, em ti, nada
exist...
Há 5 semanas
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