Dona de casa mineira, Adélia é eucarística por excelência. A comida está presente em sua poesia desde sempre. Já no primeiro poema de seu mais recente livro, “O poeta ficou cansado”, ela apresenta armas: “Ó Deus, / me deixa trabalhar na cozinha, / nem vendedor nem escrivão, / me deixa fazer Teu pão. / Filha, diz-me o Senhor, / eu só como palavras.” “É pão de mirra, / come”; “louvai a Deus e reparti a côdea”; “Bate um grande desejo / de torresmos”; “Uma vez fizemos piquenique, / ela fez bolas de carne / pra gente comer com pão”; “Comi em frente da televisão / sem usar faca / e repeti o prato, / como os caminhoneiros que falam de boca cheia / e vi um programa até o fim” – é vasto o refeitório na poética de Adélia.
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