Seguidores

terça-feira, 22 de junho de 2010

A irreverência de Fernanda Mello




Eu tenho um caderno delicioso de frases que vive em constante atualização. Adoro todas. Mas existe uma que é eterna: "Qualquer coisa é a casa da poesia", Adélia Prado. É de uma singeleza sem tamanho.

Aos 37 anos, a canceriana Fernanda Mello vive como uma mocinha que dança a valsa dos 15 anos a todo momento: não se cansa de sonhar, bailar, e amar. Redatora publicitária, cronista da revista Rio Sport Center, blogueira, e compositora de grandes sucessos musicais de artistas como, por exemplo, Jota Quest, Tianastácia, Wanessa Camargo e Felipe Dylon, ela se orgulha ao digitar a esta entrevista sua principal atividade: "tudo o que eu faço na vida é escrever".

E o público agradece. Responsável pelo blog "Coração na Boca", que estreou na web em 2003, pelo servidor de blogs do Terra, no mês de Agosto deste ano, Fernanda mudou seu blog de servidor, após o Terra descontinuar o serviço gratuito para blogs. Na comunidade do Orkut dedicada à escritora, e na de seu Fã Clube "Princesa de Rua", os fãs pediram o retorno do blog, que em menos três meses já foi visitado mais de 24.700 vezes. Em um de seus textos, que circulam por toda a internet, ela se define como uma princesa de rua, como quem mistura o glamour e a simplicidade.

A escritora, há alguns anos, namorou com Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest, e hoje são apenas amigos, mas o espaço conquistado por ela é de um caminho próprio. Grandes sucessos do grupo mineiro de pop rock, como "O que eu também não entendo", "Mais uma vez" e "Só hoje", são de autoria de Fernanda. Nesta entrevista, ela, apaixonada pela vida e romântica assumida, demonstra não temer nada. Se há quem diga que quem ama demais um dia acaba em um apartamento sozinho e rodeado de gatos, não se preocupe, Fernanda mora sozinha com Cazuza e Bebel, seus dois gatos, e está muito bem, obrigada.



Com várias páginas em branco, de uma vida de poesia, a serem escritas, Fernanda Mello, essa princesa de rua, parece saber o que muitos ainda não aprenderam: por mais que a carruagem às vezes insista em voltar a ser abóbora, o destino de quem nasceu para ser princesa sempre será o castelo (e nem precisa perder o sapatinho de cristal, o scarpin de oncinha, a bota de cano alto, o tênis da Sandy, as havaianas...).



Visite o blog da Fernanda Mello:http://www.fernandacmello.blogspot.com/






Nenhum comentário:

Postar um comentário